Laboratório clandestino de doping exportava para "pelo menos" 6 países

Segundo a Polícia Judiciária, os destinatários desta produção fraudulenta eram, pelo menos, "Espanha, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Alemanha".

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Inês Frade Freire
18/09/2023 16:50 ‧ 18/09/2023 por Inês Frade Freire

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O diretor da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) Pedro Fonseca, revelou, esta segunda-feira, que o laboratório clandestino de produção de substâncias dopantes desmantelado em Lisboa exportava para "pelo menos Espanha, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Alemanha".

"Temos forte evidência de exportação. Estes países foram destinatários desta produção fraudulenta", referiu em esclarecimento aos jornalistas na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.

Segundo Pedro Fonseca, que avançou novos detalhes sobre "a investigação que visava crimes de tráficos de substâncias dopantes e de métodos proibidos, branqueamento de capitais e fraude fiscal", foram apreendidas "33 mil embalagens de esteróides anabolizantes".

Recorde-se que a PJ, em comunicado enviado na manhã desta segunda-feira às redações, dava já conta que tinham sido apreendidos, após 11 mandados de busca, vários equipamentos laboratoriais e máquinas industriais para produção dessas substâncias, além de substâncias proibidas com processo de produção finalizado e já embaladas e etiquetadas, que continham cartonagens, blisters, hologramas, bulas, habilitando os produtos dopantes em causa a entrar no mercado, com aparência de produção certificada e produção laboratorial legítima.

Além destes itens, os inspetores efetuaram a apreensão de mais de 250 mil euros em dinheiro e criptomoeda, assim como quatro viaturas de luxo, avaliadas em cerca de 300 mil euros.

Em causa está a operação 'Corpus Insanus', que foi levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção no âmbito de inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, na qual estiveram envolvidas várias unidades da PJ.

De acordo com a PJ, houve dois detidos, sendo que um ficou em prisão preventiva e o outro com a obrigação de apresentações bissemanais às autoridades, depois de terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Central de Instrução Criminal.

Leia Também: PJ desmantela "maior" laboratório clandestino de doping do país

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