Sindicato lamenta que PSP de Lisboa e Porto estejam sem comandante
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) lamentou hoje que os comandos metropolitanos de Lisboa e Porto da PSP, os dois maiores do país, estejam sejam comandantes, apesar de já terem sido nomeados há um mês.
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País PSP
"Não faz qualquer sentido, se não havia disponibilidade de o comandante estar disponível para assumir o cargo, o anterior não saía", disse à Lusa o presidente da ASPP, Paulo Santos, criticando o facto de ainda não terem tomado posse os novos comandantes do comando metropolitano de Lisboa e do Porto da Polícia de Segurança Pública.
Paulo Santos acrescentou que a situação é mais grave em Lisboa, o maior comando do país, uma vez que o número dois está de férias.
"O comandante de Lisboa é o maior do país e merece ter uma atenção especial. Aquilo que criticamos é terem sido feitas essas nomeações e ainda não terem tomado posse", precisou, frisando que esta situação "põe em causa e compromete a imagem da PSP".
O presidente do maior sindicato da PSP questiona ainda a forma como a gestão de topo na PSP é encarada, sustentando que "todos os dias há problemas por resolver" na polícia, o que coloca constrangimentos não existir um comandante.
As mudanças do comando metropolitano de Lisboa e Porto da PSP surgem após José Barros Correia ter tomado posse como novo diretor da Polícia Segurança Pública e ter escolhido Paulo Pereira, ex-comandante de Lisboa, como inspetor nacional, e Paula Peneda, ex-comandante do Porto, como diretora nacional adjunta de recursos humanos, que tomaram posse a 22 de setembro.
A 08 de setembro, Pedro Neto Gouveia é nomeado para comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP e Fiães Fernandes é nomeado dois dias depois para comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, mas ainda não tomaram posse.
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