Sistema de videovigilância do Porto vai ser alargado a Ramalde

O sistema de videovigilância que opera desde junho no Porto fruto do protocolo de colaboração estabelecido entre o município e a Polícia de Segurança Pública (PSP) vai ser alargado à freguesia de Ramalde, adiantou a presidente daquela junta.

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Lusa
17/10/2023 06:33 ‧ 17/10/2023 por Lusa

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"Pedi à Câmara Municipal do Porto que considerasse em Ramalde o sistema de videovigilância e foi aceite. É com bons olhos que vemos este instrumento de cidadania", afirmou a presidente da Junta de Freguesia, Patrícia Rapazote, durante a sessão potestativa da Assembleia Municipal que, dedicada ao tema da segurança na cidade, decorreu na segunda-feira à noite.

Patrícia Rapazote destacou que a perceção de insegurança têm vindo a aumentar, sobretudo devido ao "aumento de consumo de droga na via pública, associado a um aumento de mendicidade e roubos em determinados epicentros" de Ramalde.

"Este é um assunto que é do Ministério da Administração Interna (MAI), a câmara muito tem feito e a polícia do Viso, com os poucos elementos, tem dado o seu melhor, mas na realidade precisamos de mais efetivos", defendeu.

O Comando Metropolitano da PSP do Porto revelou, numa resposta enviada a 13 de outubro à Lusa, que a criminalidade violenta e grave aumentou comparativamente ao ano passado na freguesia de Ramalde, bem como o número de detenções relacionadas com o tráfico de estupefacientes.

Composto por 79 câmaras, o sistema de videovigilância do Porto começou a funcionar a 22 de junho e abrange as artérias e espaços públicos da baixa da cidade, nomeadamente na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.

A videovigilância funciona 24 horas por dia e todos os dias da semana, sendo que o chefe da área operacional do Comando Metropolitano da PSP é responsável pela conservação e tratamento dos dados.

Em julho, o executivo da Câmara do Porto aprovou o lançamento do concurso para a aquisição e manutenção do sistema nas zonas ocidental e oriental da cidade, por um preço base de 2,4 milhões de euros, ao abrigo do protocolo de colaboração estabelecido entre o município e a PSP.

Aquando da entrada em funcionamento da videovigilância na cidade, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou que o município e a PSP iam iniciar a segunda fase do projeto e que esta passava pela aquisição de mais 117 câmaras.

Segundo Rui Moreira, as mais de 117 câmaras vão ser instaladas em várias zonas da cidade, tais como no bairro Marechal Gomes da Costa, Pasteleira, Pinheiro Torres, na zona da Foz, mas também na zona da Asprela e em Campanhã.

Leia Também: Governo quer estabilizar efetivos de polícias municipais de Lisboa e Porto

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