De 5 a 10 milhões. O 'top' das cauções pedidas pela justiça portuguesa

A caução pedida a Armando Pereira é a maior alguma vez exigida pela justiça portuguesa. A mais aproximada, de seis milhões, foi imposta ao ex-ministro da Economia Manuel Pinho e, também, a Álvaro Sobrinho.

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© Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens

Notícias ao Minuto
30/10/2023 12:48 ‧ 30/10/2023 por Notícias ao Minuto

País

Justiça

O cofundador da Altice, Armando Pereira, pagou a caução recorde de 10 milhões de euros para deixar de estar em prisão domiciliária e poder ficar em liberdade. 

Esta é a maior caução alguma vez exigida pela justiça portuguesa. A mais aproximada, de seis milhões, foi imposta ao ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

Contudo, esta não foi paga, pelo que este continua em prisão domiciliária

Álvaro Sobrinho, a quem foi imposta uma caução do mesmo valor, pagou mesmo a seis milhões de euros para poder circular no espaço europeu enquanto decorre o inquérito em que é suspeito de ter desviado mais de 500 milhões do BES Angola.

O terceiro lugar pertence a  Joe Berardo que, em 2021, efetuou um depósito de cinco milhões de euros num julgamento em que estava acusado de burla, branqueamento, fraude e abuso de confiança. Joe Berardo deu como contrapartida imóveis avaliados em oito milhões de euros, que pertencem a empresas de familiares.

A Ricardo Oliveira, do processo BPN, foi pedido o mesmo valor. 

Luís Filipe Vieira e Ricardo Salgado foram também alvos de pedidos milionários em forma de caução: ambos de 3 milhões de euros.  

No caso de Ricardo Salgado, o Tribunal Central de Instrução Criminal reduziu de três milhões para 1,5 milhões de euros a caução aplicada ao banqueiro Ricardo Salgado no âmbito do processo Monte Branco. Já Luís Filipe Vieira quis pagar a sua caução de três milhões de euros através de um imóvel e de ações do Benfica.

Leia Também: Armando Pereira em liberdade após pagar caução recorde de 10 milhões

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