"Este grande projeto de 30 milhões de euros para a requalificação e modernização das escolas, para a reconfiguração dos métodos de aprendizagem e alinhamento com as melhores práticas nacionais, pode fazer do país uma referência", afirmou António Costa Silva, que falava, em Lisboa, na apresentação do Plano de Transformação e Modernização da Rede de Escolas do Turismo de Portugal, que vai abranger 12 instituições.
Na sessão de encerramento, Costa Silva defendeu ser das pessoas que acredita que o turismo é "o motor da economia" portuguesa, destacando o reconhecimento nacional e internacional que o setor tem recebido.
Para o governante, tendo em conta que Portugal é já um dos melhores destinos turísticos, deve também ter esse destaque no que se refere ao ensino.
"Se temos uma indústria com este comportamento importante para a economia do país, temos que ser uma referência e repensar o turismo, bem como alinhá-lo com as tendências dos mercados internacionais", sublinhou.
O ministro lembrou ainda que a pandemia de covid-19 mudou a perceção das pessoas face ao turismo, que exprimem agora a sua vontade de viajar.
"Queremos aumentar as qualificações do pessoal que trabalha no turismo [...] e potenciar as escolas como grandes plataformas. Tudo o que temos à nossa frente são desafios fascinantes. Precisamos de inovar ao nível da aprendizagem para atrairmos cada vez mais jovens", assinalou.
Em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar detalhou que o plano incluirá a requalificação de 12 escolas até dezembro de 2026, com o propósito de aumentar as qualificações e rendimentos dos profissionais do setor.
As medidas incluem 20 milhões de euros para a gestão sustentável dos recursos disponíveis e quatro milhões para o uso de tecnologia em todas as áreas de aprendizagem dos alunos, aos quais se somam 2,5 milhões "para a criação de novos espaços de aprendizagem inovadores e dinâmicos, mais flexíveis e adaptados aos novos formatos de ensino", lê-se no comunicado.
A criação de um novo centro enogastronómico em Lamego e de uma academia do chocolate em Óbidos representará um investimento de 3,5 milhões.
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