Intoxicação só afetou família. Amiga do menino que morreu "assintomática"

Uma amiga de escola da criança de 7 anos dormiu na casa da família na noite em que terão sofrido intoxicação. Contudo, já tinha jantado e encontra-se bem. Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), até já voltou à escola.

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Marta Amorim
13/12/2023 14:26 ‧ 13/12/2023 por Marta Amorim

País

Coimbra

Um menino de sete anos morreu na terça-feira, em Coimbra, na sequência de uma intoxicação cuja origem continua ainda por apurar, mas a infeção está contida aquela família.

Os sintomas de intoxicação atingiram os restantes membros da família, sendo que a mãe, uma mulher de 49 anos, está internada com prognóstico "muito reservado", garante ao Notícias ao Minuto a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC). 

O pai, de 44 anos, e outro filho, de 12, já tiveram alta.  

Nessa noite de quinta-feira, dia 7, uma amiga da escola do menino que morreu pernoitou lá em casa, mas já tinha jantado, ou seja, não comeu a mesma refeição que aquela família. Não terá, até ao momento, apresentado sintomas. "Temos estado a acompanhar o seu estado de saúde, mantendo-se a referida criança assintomática e tendo retomado a atividade escolar", revela fonte da ARSC que confirma que os casos conhecidos estão circunscritos a este núcleo familiar.

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Notícias ao Minuto | 08:10 - 13/12/2023

As suspeitas da causa doença que causou alterações nos ritmos cardíacos incidem sobre uma refeição de carne partilhada pela família. 

Segundo o avô do menino, em causa estão "almôndegas" compradas num supermercado local.

“A minha nora comprou a carne no supermercado e picaram a carne lá. Depois, ela cozinhou e fez as almôndegas em casa”, contou à CNN, afirmando que ainda não há certezas de nada, apenas que, "os médicos dizem que é um bicho que ataca o coração”.

A própria ARSC confirma ao Notícias ao Minuto que "estão a ser desenvolvidas todas as vertentes de investigação possíveis, nomeadamente biológica, alimentar e ambiental".

Foram colhidas amostras de produtos biológicos, alimentares e ambientais e enviadas para os laboratórios de referência e aguardam-se os respetivos resultados, "alguns dos quais podem ser morosos pela sua complexidade".

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