Os plenários vão decorrer no aeroporto de Lisboa entre as 07:00 e as 11:00 e nos aeroportos do Porto e Faro entre as 09h00 e as 13h00.
Para ter uma maior adesão a estas iniciativas, a associação sindical apelou aos polícias para que submetam o requerimento que permite a dispensa de 15 horas anuais para assistir a reuniões e plenários.
"Foi esse o desafio que lançamos para assistirem ao plenário e, em Lisboa, está a ter uma grande adesão", disse à Lusa o presidente da associação, Paulo Santos, avançando que é também uma forma de contestação e de causar "constrangimentos aos serviços" no aeroporto.
Paulo Santos sublinhou que os plenários têm como principal objetivo "alertar para a necessidade de retificar a tabela salarial da PSP e também os suplementos remuneratórios" para que fiquem iguais aos do ex-Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e "àquilo que é a realidade hoje da Polícia Judiciária".
Nos plenários, frisou o sindicalista, será também feito um levantamento junto dos polícias que estão a trabalhar nas fronteiras aéreas sobre as condições de trabalho nas novas missões.
Desde 29 de outubro que a PSP passou a integrar as funções do Serviço de Estrangeiros de Fronteiras ao ficar responsável pelo controlo das fronteiras aéreas.
"Queremos um suplemento de turno, piquete e prevenção tal e qual como é atribuída na PJ", sustentou Paulo Santos, dando conta de que os plenários vão contar com a presença de outros sindicatos da Polícia de Segurança Pública, designadamente o Sindicato Nacional da Polícia e Sindicato Independente de Agentes de Polícia.
Paulo Santos acrescentou que, além da necessidade de alterar a tabela remuneratória em vigor e fazer uma atualização dos suplementos, os polícias que trabalham nas fronteiras exigem a criação de um suplemento aeroportuário.
A ASPP frisa ainda que os polícias da PSP "não estão a saldo e a sua competência, disponibilidade, formação e trabalho não são low cost".
Desde que o Governo aprovou, a 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês, que as estruturas da PSP e da GNR têm contestado o que consideram ser um "tratamento desigual e discriminatório".
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