Em reunião privada, a proposta subscrita pelos vereadores da Cultura, Diogo Moura (CDS-PP), e do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação "Novos Tempos" PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), foi aprovada com os votos a favor de todo executivo municipal, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta), PS, PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleito pela coligação PS/Livre).
Em causa estão as propostas de decisão favoráveis ao reconhecimento como Lojas com História, de sete estabelecimentos no centro histórico de Lisboa, dos quais cinco na freguesia da Misericórdia e dois em Santa Maria Maior.
A loja de vestuário masculino Clavis 2000 e o café/pastelaria Leitaria Académica são os estabelecimentos da freguesia de Santa Maria Maior agora reconhecidos.
Na freguesia da Misericórdia são a Livraria A+A, a casa de fados A Severa, o antiquário Miguel Arruda Antiguidades, a loja de ferragens Carlos A. Santos e o Restaurante Rio Grande.
A proposta incluiu também a decisão desfavorável ao reconhecimento como Lojas com História de seis estabelecimentos, mas a votação desse ponto foi adiada porque os documentos não foram enviados em tempo útil para análise.
Esses seis estabelecimentos são a Drogaria Sali, na freguesia do Areeiro; o Restaurante Avião, na Misericórdia; a loja de móveis Mobiliarco, em Santo António; a retrosaria Eduardo Gomes, em Santa Maria Maior; a Pastelaria Emenda, na Misericórdia; e a sapataria Cerimónia, em Santa Maria Maior.
O programa municipal Lojas com História pretende apoiar e promover o comércio tradicional local, como marca identitária da cidade de Lisboa, através do reconhecimento público dos estabelecimentos com características únicas e diferenciadoras da atividade económica, o seu património material e imaterial.
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