Às 00:00 do primeiro dia de 2024, o céu na capital madeirense estava carregado de nuvens, mas encheu-se de luz, cor e som com um espetáculo pirotécnico que durou oito minutos, em que foram lançadas cerca de 98 mil peças, num total de 20 toneladas de material explosivo.
O final foi apoteótico, com 40 segundos de fogo ribombante, que clareou por completo o anfiteatro e surpreendeu madeirenses e turistas pela sua intensidade.
A previsão de chuva não se concretizou e, uma vez mais, o fogo-de-artifício voltou a encantar milhares de pessoas, que se posicionaram em vários locais da baía e anfiteatro da cidade, entre ruas, praças, casas particulares, hotéis e miradouros e também a bordo de dezenas de pequenas embarcações.
No porto e ao largo da baía, encontravam-se oito navios de cruzeiro, com cerca de 30 mil pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes, numa noite em que a ocupação hoteleira na Madeira ronda os 100% e a população flutuante em terra está estimada em 60 mil pessoas.
O espetáculo pirotécnico foi precedido por 20 minutos de animação e contagem decrescente, com recurso a projeção de raios 'laser' e outros efeitos, criando um bailado de luzes.
O fogo foi lançado a partir de 57 postos de queima -- 27 localizados no anfiteatro do Funchal, 25 entre o cais 08 e a praia do Almirante Reis e cinco no mar -- envolvendo toda a cidade num cerco de cor e luz durante oito minutos.
O espetáculo pirotécnico do Funchal, que é considerado um dos melhores do mundo, foi adjudicado à empresa Macedos Pirotecnia por 1,1 milhões de euros, de um total de 3,9 milhões de euros que o Governo Regional (PSD/CDS-PP) investiu na programação e iluminações de Natal e Fim de Ano.
A animação de rua que assinala a chegada do novo ano decorre agora em diversos pontos da capital madeirense e um pouco por toda a região autónoma.
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