"Ainda não está definido o envelope financeiro, mas posso garantir que nunca será inferior ao que foi disponibilizado nos últimos cinco anos [70 milhões de euros], vamos pelo menos acompanhar o esforço dos últimos cinco anos, e nas áreas setoriais em que a execução ultrapassou o que estava previsto, iremos acompanhar esse esforço financeiro e colocar os recursos que forem necessários para manter esta relação muito importante entre Portugal e Timor-Leste", disse Francisco André.
Em declarações à Lusa, à margem do seminário anual do Instituto Camões, que decorre hoje em Lisboa, o governante disse que as negociações já começaram com a avaliação do cumprimento do programa anterior, que vigorou entre 2019 e 2023, e disse que as linhas estratégicas do novo programa deverão estar definidas até março.
"Já foram iniciadas as primeiras rondas de diálogo para avaliar o cumprimento dos primeiros cinco anos, e a avaliação que fazemos é francamente positiva, o que nos encoraja, porque vamos ter de dividir esta próxima etapa em duas fases: primeiro avaliar e, depois, negociar o programa", acrescentou Francisco André, vincando que "ainda durante este trimestre deverão estar concluídas as linhas estratégicas do programa para os próximos cinco anos".
Entre os objetivos cumpridos nos últimos cinco anos, o secretário de Estado salientou a criação de condições para haver melhores instalações da Escola Portuguesa de Díli, o que permitirá "aumentar a presença da escola portuguesa em Díli", e o reforço do Estado de direito, para além de melhorias no setor cultural e da comunicação social.
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