Segundo um dos sindicatos, às 18h30 havia "carros de patrulha inoperacionais" nas divisões da Polícia de Segurança Pública da Amadora, Loures, Odivelas e Oeiras e em duas divisões de Lisboa.
O presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira, confirmou à Lusa que os carros de patrulha da PSP estão parados às portas as esquadras, sendo um protesto que não está a ser organizado pelos sindicatos e que surgiu de forma espontânea entre os polícias.
A Lusa contactou a direção nacional da PSP que para já não presta qualquer comentário.
Fonte de outro sindicato da polícia indicou à Lusa que o protesto começou em Lisboa, mas já há outros comandos da PSP do país com os carros parados, como Porto, Santarém e Setúbal.
A mesma fonte avançou que, além dos carros de patrulha, também as carrinhas das equipas de intervenção rápida e vários carros das equipas de investigação criminal estão paradas e não estão ao serviço.
Além dos carros de patrulha parados, dezenas de polícias começaram também a concentrar-se, ao fim da tarde de hoje, em frente à Assembleia da República para exigir melhores condições de trabalho e salários.
A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".
[Notícia atualizada às 19h56]
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