Num email enviado na quinta-feira aos pais, e a que a Lusa teve hoje acesso, a diretora da escola do distrito do Porto informa que, seguindo as determinações da Parque Escolar, "estão a ser levados a cabo todos os procedimentos protocolares inerentes à situação de Legionella detetada, procedimentos estes que incluem desinfeções com água quente".
Indica a responsável do agrupamento que "as duas contra-análises feitas deram [resultado] negativo" e que o resultado da terceira "previsivelmente, será disponibilizado ainda durante esta semana".
"Se assim acontecer, os balneários funcionarão em pleno na próxima semana", acrescenta.
Desde o início do segundo período, a 03 de janeiro, os rapazes têm disponíveis os "balneários 1 e 2 enquanto as meninas podem usar os balneários 5, 6 e 7", com a recomendação de que "não podem usar os chuveiros de água quente".
A 13 de dezembro, em resposta à Lusa, a Parque Escolar informou que no dia anterior, "no âmbito do plano de manutenção e conservação preventiva da Escola Secundária de Gondomar, foram recolhidas amostras, tendo sido registada a presença da bactéria Legionella SPP, num chuveiro do balneário feminino e num chuveiro do balneário masculino".
A Lusa tentou obter uma atualização da parte da Parque Escolar, mas até ao momento não foi possível.
A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
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