Uma criança com 20 meses foi diagnosticada com sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), o bebé, que não reside em Portugal e não é vacinado, está internado e "clinicamente estável, prevendo-se a alta para os próximos dias".
De acordo com um comunicado da DGS, o caso foi "importado" e posteriormente confirmado em laboratório pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Decorre agora uma investigação "que inclui a recolha de informação clínica, laboratorial e epidemiológica do caso, a investigação da sua origem, a identificação dos contactos próximos na comunidade e a aplicação das medidas de controlo adequadas".
Segundo a nota da DGS não há, até ao momento, outros casos de sarampo associados. A DGS refere ainda que está, juntamente com a rede Autoridades de Saúde e o INSA, "a acompanhar a evolução da situação de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo".
No seguimento do que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) perante um aumento alarmante do número de casos de sarampo na Europa no ano passado, a DGS reiterou o seu apelo para a vacinação, recordando que "o sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave em pessoas não-vacinadas".
"Este caso de sarampo importado reforça a importância de mantermos uma cobertura vacinal populacional elevada, pelo que a DGS reforça o apelo para a importância da vacinação, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação", que prevê duas doses para crianças e adultos nascidos após 1970.
O Sarampo é um vírus transmitido por contacto direto através de gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os sintomas surgem geralmente entre 10 a 12 dias após a pessoa ser infetada e podem começar com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
"Se esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas [ou] se tem sintomas sugestivos de sarampo, evite o contacto com outros e ligue para a linha SNS 24", exortou ainda a Direção-Geral de Saúde.
[Notícia atualizada às 19h32]
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