Um dos reféns israelitas, sequestrado desde 7 de outubro, que aparece no vídeo divulgado pelo Hamas, no domingo, tem nacionalidade portuguesa.
No vídeo, que o Notícias ao Minuto já tinha divulgado, os três são vistos a pedir ao governo israelita para fazer tudo o que esteja ao seu alcance para garantir o seu regresso seguro a casa. No final, dirigindo-se aos israelitas, afirmam: "O vosso governo está a mentir-vos".
O Hamas alega ainda, nas imagens, que "amanhã [esta segunda-feira] informarão o mundo sobre o seu destino [dos reféns]".
Pode ver o vídeo em questão aqui:
BREAKING
— Hamas Atrocities (@HamasAtrocities) January 14, 2024
New Hamas released video showing three hostages
Noa Argamani is ALIVE ️
Yoshi Sharabi is ALIVE ️
Itay Svirski is ALIVE ️
I am only posting the first seconds. Not showing the pure propaganda parts#BringThemHomeNow pic.twitter.com/w3U5qKSuM2
Em dezembro, a embaixada israelita em Lisboa divulgou vídeo onde surge Nira Sharabi, mulher de Yossi Sharabi, dizendo que escapou à guerra com as três filhas adolescentes e que estava, na altura, em Portugal.
No dia 7 de outubro, Nira Sharabi e os membros da sua família esconderam-se durante horas na sala protegida. Depois de ter perdido o contacto com a família do cunhado, os terroristas chegaram até eles e assassinaram toda a gente, exceto o pai da família. Os homens foram levados -… pic.twitter.com/7PSoO9v8X9
— Israel em Portugal🇮🇱🇵🇹 (@IsraelinPT) December 12, 2023
Segundo a embaixada, "os homens foram levados [pelo Hamas] e Nira e outras nove pessoas que ficaram para trás entraram numa casa privada e deitaram-se no chão até serem resgatadas".
De lembrar que os familiares de reféns do Hamas apelaram a António Guterres e às Nações Unidas para usarem "o poder que têm" para libertar os homens, mulheres e crianças há 100 dias em cativeiro e criticaram silêncio das organizações humanitárias.
Numa conferência de imprensa organizada pela associação luso-israelita Aliados, em direto de Telavive, em Israel, a mãe e o irmão de dois dos mais de 110 reféns feitos pelo movimento islamita palestiniano Hamas, que continuam em cativeiro, exigiram a "libertação imediata" de todos os detidos e alertaram para aquilo que consideram ser "um problema do mundo" e não apenas de Israel.
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