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Taxista entra em sentido proibido para alertar PSP sobre passageiros
O homem, de 68 anos, para chamar à atenção das autoridades, "entrou numa artéria de sentido proibido, ao mesmo tempo que buzinava incessantemente".
© iStock
País Lisboa
Um taxista entrou em sentido proibido numa artéria da freguesia de Campo de Ourique, em Lisboa, e buzinou "incessantemente" para alertar a Polícia de Segurança Pública (PSP) para a presença de passageiros que o tentaram roubar. De acordo com a autoridade, dois homens, ambos com 35 anos, foram detidos por serem suspeitos da prática do crime de roubo.
Em comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a PSP referiu que o incidente aconteceu pelas 1h15 de ontem, quarta-feira, quando, "no decorrer da ação policial, uma patrulha apeada apercebeu-se de um pedido de auxílio, efetuado por um motorista de uma viatura de aluguer".
O homem, de 68 anos, para chamar à atenção das autoridades, "entrou numa artéria de sentido proibido, ao mesmo tempo que buzinava incessantemente", o que acabou por alertar os polícias de serviço.
Os agentes deslocaram-se em direção à viatura e abordaram o condutor, apercebendo-se então de "uma situação de perigo", uma vez que o homem "em completo estado asténico, vociferava que teria sido alvo de um roubo".
No interior da viatura, estava um passageiro que, "de forma brusca e apressada, tentou sair do veículo", mas foi impedido pelos agentes.
O taxista contou então que iniciou a viagem na zona de Alcântara, em direção a Campo de Ourique e, "quando se encontrava a chegar ao local da ocorrência, foi surpreendido por um dos suspeitos, que lhe colocou o seu braço, na zona do pescoço fazendo-lhe um golpe ‘mata leão’".
Os suspeitos exigiram "todo o dinheiro" do taxista e "através do método de esticão, tentaram roubar-lhe o telemóvel de serviço". Neste sentido, os polícias "iniciaram um seguimento apeado" no sentido de conseguir localizar suspeito que havia fugido. O homem acabou por ser intercetado instantes depois.
Segundo a PSP, os "suspeitos já estão referenciados pela prática deste tipo de crime, tendo um deles já cumprido pena de prisão efetiva".
Após serem presentes a primeiro interrogatório judicial, um dos suspeitos ficou sujeito à medida de apresentações quinzenais e o outro viu-lhe ser decretada a medida mais gravosa, a de prisão preventiva.
Leia Também: Manifestação anti-islamização? Câmara de Lisboa aguarda parecer da PSP
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