Um homem natural do Bangladesh e extraditado do Reino Unido foi condenado a prisão preventiva, depois de ter sido indiciado por pertencer a um grupo que fazia uso de "violência extrema para exercer influência na zona da Mouraria e controlar os lojistas bengali que ali estabeleciam negócio", em Lisboa.
O inquérito "teve origem em certidão extraída de um processo que foi objeto de acusação em março de 2022 e que, presentemente, se encontra em julgamento", segundo adiantou o Ministério Público (MP), num comunicado divulgado na quinta-feira.
O homem foi indiciado pela prática de cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dois crimes de ofensa à integridade física qualificados, dois crimes de ameaça agravada, um crime de coação agravada na forma tentada, um crime de dano e cinco crimes de furto qualificado, de acordo com a mesma nota.
Além deste homem, foi ainda "extraditado de França um outro arguido que também se encontra sujeito à medida de coação mais gravosa".
A investigação, que se encontra a cargo da Polícia Judiciária, é dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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