Embaixada de Portugal pede prudência a portugueses a residir na RD Congo
A embaixada de Portugal na República Democrática do Congo recomendou hoje aos portugueses residentes naquele país africano prudência e que apenas se desloquem se for estritamente necessário, na sequência da escalada de violência dos últimos dias.
© Getty Images
País RD Congo
"Face às manifestações dos últimos dias, a Embaixada de Portugal recomenda a toda a comunidade que evite deslocações que não sejam estritamente necessárias e que se mantenha prudente", lê-se na nota publicada na página na Internet do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Segundo a organização não-governamental (ONG) Save the Children, a escalada de violência no leste da República Democrática do Congo forçou pelo menos 150.000 pessoas a deslocarem-se desde 02 de fevereiro, das quais 78.000 eram crianças.
O aumento da violência deve-se ao "recrudescimento dos combates entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e o grupo terrorista M23 (Movimento 23 de março)", acrescentou a ONG.
Hoje de manhã, a força das Nações Unidas na República Democrática do Congo, MONUSCO, garantiu que fará o possível para proteger os milhares de civis deslocados para a capital do Kivu do Norte, Goma, e aqueles que estão na cidade de Sake, em Masisi.
Sake tem sido palco nas últimas semanas de um avanço das milícias do Movimento 23 de março.
A embaixada adverte ainda que "poderão ocorrer outros incidentes após o jogo da seleção hoje à noite [com a África do Sul, para apurar o 3.º e 4.º lugares da Taça das Nações Africanas, em futebol] e no momento do regresso da equipa a Kinshasa".
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