Restos mortais de Diana Santos já foram trasladados para Portugal

As autoridades luxemburguesas tinham libertado o corpo em janeiro, deixando a trasladação à responsabilidade da família.

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Notícias ao Minuto
15/02/2024 12:05 ‧ 15/02/2024 por Notícias ao Minuto

País

Diana Santos

Os restos mortais de Diana Santos, emigrante portuguesa assassinada e desmembrada no estrangeiro, já estão em Portugal, avança o Contacto.

De acordo com o jornal luxemburguês em língua portuguesa Contacto, mais de um ano depois de serem encontrados em França e na Alemanha, os restos mortais da portuguesa já foram trasladados do Luxemburgo para Portugal e a família pode agora avançar com as cerimónias fúnebres. 

Recorde-se que fonte do Ministério Público de Diekirch tinha confirmado ao mesmo jornal, no final do mês de janeiro, que as autoridades luxemburguesas tinham libertado o corpo, deixando a trasladação à responsabilidade da família.

Na altura, a família contou que teria de pagar entre 6.000 e 7.000 euros para a trasladação do corpo ou recorrer à contratação de um serviço funerário português para o ir buscar.

"Não temos esse dinheiro. A única solução é criar uma conta solidária para trazer o corpo da minha filha para Portugal", disse, na altura, o pai de Diana, Horácio Santos, revelado que os emigrantes portugueses estavam "sensibilizados para o caso" e que Diana "tinha amigos tanto no Luxemburgo como em Portugal". 

A família quer que o corpo de Diana seja enterrado em Vila do Conde, cidade onde vive a mãe e o filho.

De notar que a investigação ficou a cargo do Luxemburgo, uma vez que era onde a vítima vivia e, até então, só um suspeito foi detido. Trata-se de Said Banhakeia, cidadão marroquino, de 48 anos, que está em prisão preventiva desde outubro de 2022. O homem é tio de Gibran, alegado marido de Diana, na sequência do que terá sido um casamento arranjado, que se encontra desaparecido.

O caso remonta a setembro de 2022, quando o corpo de Diana foi desmembrado, tendo sido encontrados restos mortais em Mont-Saint-Martin, na fronteira francesa com o Luxemburgo. O corpo foi encontrado sem os braços, sem parte das pernas e sem cabeça. Em novembro do mesmo ano, foram encontradas outras partes do corpo, na fronteira alemã com o Luxemburgo, mas a família não sabe "ao certo o que foi encontrado" naquele país.

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