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Preventiva para 6 dos 11 detidos na operação Terra Branca em Bragança

O Tribunal Judicial de Vila Flor decretou prisão preventiva para seis dos 11 detidos na quinta-feira na operação Terra Branca da Guarda Nacional Republicana (GNR), indicou hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

Preventiva para 6 dos 11 detidos na operação Terra Branca em Bragança
Notícias ao Minuto

12:32 - 19/02/24 por Lusa

País Tráfico de droga

Os restantes cinco ficam sujeitos a apresentações periódicas e termo de identidade e residência.

A GNR anunciou no final da semana passada ter desmantelado a que seria a principal rede de distribuição de cocaína e de heroína no distrito de Bragança.

Foram feitas na quinta-feira 22 buscas, 14 em casas e oito em viaturas, Vila Flor e de Mirandela, concelhos a partir de onde os suspeitos atuavam.

As autoridades detiveram no decorrer da operação 11 pessoas, três mulheres e oito homens com ligações familiares, com idades entre os 28 e os 56 anos. 

Os suspeitos foram ouvidos na sexta-feira em primeiro interrogatório e as medidas de coação foram conhecidas hoje.

Seis dos detidos, três mulheres e três homens, casais entre si, ficam em prisão preventiva. Dois dos arguidos ficam com a obrigatoriedade de apresentações diárias às autoridades e outros dois com apresentações três vezes por semana. Um dos suspeitos fica sujeito apenas a termo de identidade e residência, que prestam todos os arguidos.

Os suspeitos ficam ainda proibidos de contactos entre si e com pessoas relacionadas com o processo.

A Guarda apreendeu nesta ação 358 doses individuais de cocaína, 190 de heroína e 10.235 euros em dinheiro.

As autoridades acreditam que o produto estupefaciente era adquirido em grandes centros - Porto, Leiria e Setúbal.

Esta rede usava aldeias como pontos de atividade criminosa, sobretudo do concelho de Vila Flor.

Além do tráfico de estupefacientes, o grupo é suspeito dos crimes de mediação de armas de fogo e de recetação. Foram recuperados vários objetos, como ferramentas, eletrodomésticos ou bicicletas que tinham sido furtados e depois comprados pela rede. 

Alguns dos produtos foram entregues aos suspeitos como forma de pagamento no processo de transação do estupefaciente. O objetivo final era introduzir estes objetos no mercado paralelo.

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