Vestidos de camisolas pretas e empunhando bandeiras de Portugal, os elementos da PSP e da GNR assobiam, batem palmas e gritam "polícias unidos jamais serão vencidos", "vergonha", "respeito" e "Portugal", além de cantarem o hino nacional.
A comandante responsável pelo policiamento junto ao Capitólio disse à Lusa que a manifestação não estava autorizada e que os promotores vão ser identificados.
Os polícias dirigiram-se para o Capitólio após a concentração que juntou cerca de 3.000 elementos da PSP e da GNR na Praça do Comércio, junto ao Ministério da Administração Interna (MAI), num protesto organizado pela plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR.
O protesto junto ao Capitólio foi marcado nas redes sociais pelo 'movimento inop' e não tem a participação da plataforma, sendo também através daquelas redes que são lançadas todas as diretrizes que os polícias devem seguir.
Durante o percurso entre a Praça do Comercio e o Capitólio, junto à Avenida da Liberdade, os manifestantes percorreram a rua da Prata, Rossio e Avenida da Liberdade, onde o trânsito teve de ser interrompido, uma vez que esta manifestação foi espontânea.
Os polícias têm ainda alguns cartazes onde se pode ler: "Não sou extremistas", "Polícias descontentes" e "Risco com alguma dignidade".
Os elementos das forças de segurança tencionam ficar junto ao Capitólio até ao final do debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.
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