A justiça londrina concluiu, esta segunda-feira, que a morte de Sofia Duarte foi acidental. A jovem portuguesa perdeu a vida a 1 de janeiro de 2023, num incêndio que começou numa bateria defeituosa numa bicicleta convertida para ser elétrica.
O magistrado (coroner) responsável pelo inquérito judicial, Xavier Mooyaart, no Tribunal do Coroner de Southwark, no sul de Londres, concluiu que Sofia Duarte terá ficado "sufocada e desorientada" com o fumo e desmaiou após sair do quarto onde se encontrava.
O incêndio começou no rés-do-chão e Sofia Duarte ainda tentou fugir. Acabou por ser encontrada no terceiro andar de um complexo de apartamentos, por cima do restaurante nigeriano Calabar Zone, em Old Kent Road. A portuguesa de 21 anos foi dada como morta às 17h34 de 1 de janeiro de 2023, tendo o relatório da autópsia indicado como causa da morte uma combinação de "queimaduras graves e inalação de fumo".
Outros nove moradores escaparam ao incêndio após saltarem pelas janelas do prédio. A jovem estaria a visitar o namorado naquele dia, tendo sido a única que não conseguiu fugir. O edifício terá ficado completamente em chamas em apenas dois minutos, de acordo com testemunhas, que viram um homem despido saltar da janela do primeiro andar.
Sofia, que era bartender, sonhava em tornar-se guarda prisional e ajudar na reabilitação dos prisioneiros. Acima de tudo, queria “ter sucesso, para que a mãe tivesse orgulho nela”.
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