Bombeiro de Mourão agredido no quartel por familiar de homem ferido

Um bombeiro foi hoje agredido e outros foram insultados e ameaçados no quartel de Mourão, no distrito de Évora, por um familiar de um homem ferido que pedia socorro, revelou o comandante da corporação.

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Lusa
02/03/2024 10:38 ‧ 02/03/2024 por Lusa

País

Bombeiros

O incidente, indicou à agência Lusa o comandante dos Bombeiros de Mourão, Fábio Quintas, ocorreu, por volta das 00h10, quando um grupo de sete pessoas se dirigiu ao quartel a pedir socorro para um deles, que tinha uma ferida na cabeça.

"Ao chegarem ao quartel, tocaram à campainha e, quando um dos nossos bombeiros se dirigiu para abrir o portão, o pai do homem ferido bateu com uma carrinha no portão danificando os automatismos e começou a agredir o bombeiro", relatou.

Segundo o comandante da corporação alentejana, o bombeiro foi agredido com um soco na face e agarrado no pescoço, mas recusou quis ser transportado para o hospital por não apresentar ferimentos.

O elemento da corporação agredido "empurrou o indivíduo e afastou-se e vieram os outros operacionais" em seu auxílio, adiantou Fábio Quintas, salientando que foi igualmente acionada a GNR, que compareceu no local".

Contactada pela Lusa, uma fonte do Comando Territorial de Évora da GNR referiu que o suspeito foi identificado e que a Guarda vai elaborar a participação por acidente de viação e um auto de notícia por ofensas à integridade.

Nas declarações à Lusa, o comandante dos Bombeiros de Mourão disse que a corporação já apresentou queixa na GNR, notando que o quartel possui videovigilância, pelo que as imagens recolhidas vão ser entregues à Guarda.

"Vamos seguir com isto até às últimas consequências", sublinhou.

Quanto ao homem ferido, Fábio Quintas assinalou que os bombeiros socorreram a vítima, que, posteriormente, recusou transporte para unidade de saúde.

Num comunicado publicado hoje nas redes sociais, a corporação relata o episódio e anuncia, como medida preventiva, que o perímetro do quartel está interdito a pessoas não afetas ao serviço e que quem ali se deslocar terá de tocar na campainha.

Leia Também: "País já teve mais bombeiros". Mas, ao certo, quantos combatem as chamas?

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