Passageira "aparentemente alcoolizada" obriga avião a aterrar em Lisboa

A mulher em causa, que foi detida, agrediu um agente "na zona dos genitais" e tentou fazer o mesmo com um outro membro da PSP. Segundo o que explicam as autoridades, a mulher já tinha "importunado passageiros", assim como foi "fisicamente agressiva para os tripulantes de cabine".

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Notícias ao Minuto
15/03/2024 14:32 ‧ 15/03/2024 por Notícias ao Minuto

País

Lisboa

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, na terça-feira, uma mulher por ser suspeita da prática do crime de agressões e ofensas à integridade física da autoridade pública.

De acordo com um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, tudo aconteceu na terça-feira, e, apesar de a detenção ter acontecido em Lisboa, tudo começou 'no ar'.

"A suspeita, na qualidade de passageira de um voo, encontrava-se aparentemente alcoolizada e já tinha provocado distúrbios a bordo importunando outros passageiros tendo ainda sido fisicamente agressiva para com os tripulantes de cabine, colocando em causa a segurança do voo, razão pela qual a tripulação teve necessidade de divergir o voo até Lisboa, para que a passageira pudesse ser removida da aeronave", lê-se na nota.

De acordo com a mesma a missiva, as autoridades explicaram à mulher, de 49 anos, que teria de sair da aeronave em "virtude de ter comprometido os procedimentos Safety em vigor durante o voo", nomeadamente, o de não respeitar as ordens que a tripulação lhe deu.

A passageira, que estava "exaltada", acabou por acatar a ordem, mas continuou a "proferir impropérios aos demais passageiros presentes e à tripulação, tendo novamente adotado um comportamento agressivo no momento em que lhe foi solicitado o documento de identificação". Perante o pedido, a passageira recusou-se a mostrar a identificação.

"Aproximou-se do polícia dando um empurrão, mais uma vez foi informada que teria de mudar o comportamento de imediato, caso contrário teria de lhe dar voz de detenção", informa a PSP.

A mulher acabou por não acatar as ordens e empurrou novamente o agente, deferindo-lhe "um pontapé na zona dos genitais e na perna direita" e tentando também agredir um outro polícia com um pontapé.

Entre a continuação de insultos, a mulher acabou mesmo por ser detida, e foi constituída arguida - prestando Termo de Identidade e Residência, por não ter residência em Portugal, foi presente na Instância Criminal de Lisboa – Secção de Pequena Criminalidade, sita Campus de Justiça.

O julgamento foi adiado para data posterior.

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