O presidente demissionário do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, já votou para as eleições internas do Partido Social Democrata (PSD) na região, que se realizam esta quinta-feira.
"Estou bastante confiante", referiu em declarações aos jornalistas, no Funchal.
O líder regional observou que viu "muita gente a votar" e que isso é "um bom sinal".
"É sinal de um partido que continua muito dinâmico, com participação ativa dos militantes, as pessoas estão motivadas e isso é muito importante", considerou.
As eleições internas disputadas pelo atual líder do PSD na Madeira, Miguel Albuquerque, e Manuel António Correia, repetindo-se um confronto que aconteceu em 2014.
Estas eleições já contaram com outras caras conhecidas do PSD Madeira, como é o caso do antigo líder Alberto João Jardim. Na altura em que votou, esta tarde, o social-democrata confessou que esperava que "destas eleições resulte a continuidade - ou o incremento, ou a subida de novo - e se volte aos bons tempos do PSD de bons resultados e de confiança na maioria do povo no PSD".
Albuquerque já tinha demonstrado confiança neste ato eleitoral, nomeadamente, no dia seguinte às eleições legislativas. "Agora, tivemos uma votação superior nas nacionais às de 2015, 2019 e às de janeiro de 2022. E, por conseguinte, agora estou a disputar as internas e penso que vou ganhá-las", referiu na altura.
Esta disputa acontece na sequência da crise política provocada pela demissão, em janeiro, do presidente do Governo Regional (PSD/CDS), Miguel Albuquerque, após ser constituído arguido numa investigação judicial sobre suspeitas de corrupção no arquipélago.
O processo, desencadeado no mesmo mês, ficou já marcado também pela detenção e pela renúncia do presidente da Câmara do Funchal, o social-democrata Pedro Calado, mas o juiz de instrução acabou por libertá-lo após 21 dias, considerando não haver "quaisquer indícios" de corrupção. O mesmo aconteceu com dois empresários do ramo da construção civil detidos.
[Notícia atualizada às 19h09]
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