"Neste momento, as condições climatéricas não permitem continuar as buscas, estão suspensas. Estamos a trabalhar a informação e, consoante tivermos novas informações, decidiremos ou não retomar as buscas", explicou o comissário João Góis, em declarações aos jornalistas, no Funchal.
O responsável disse que se a operação for retomada o perímetro de investigação será alargado, pois a zona mais próximo do local onde os turistas estavam hospedados, na Fajã da Areia, freguesia e concelho de São Vicente, foi já "toda batida mais do que uma vez".
"Na segunda-feira, fizemos buscas ainda, porque as condições climatéricas assim o permitiram. Andámos com a nossa brigada de Busca, Salvamento, Socorro e Resgate em Montanha e tivemos também o apoio da equipa de 'drones' da Proteção Civil e da Guarda Nacional Republicana", afirmou.
João Góis referiu ainda que, agora, "está em cima da mesa a possibilidade de não serem retomadas as buscas" se não existir "mais qualquer indício, mais qualquer informação".
Os turistas, um homem e uma mulher de nacionalidade francesa, de 58 e 56 anos, encontravam-se de férias na Madeira e estavam hospedados numa unidade de alojamento local.
A PSP revelou que o alerta foi dado no dia 16 de março à tarde pela filha do casal, que nesse dia optou por ficar a descansar no alojamento, enquanto os pais decidiram dar um passeio a pé nas imediações.
Os turistas desapareceram sem deixar qualquer rasto, sendo que a filha, entretanto, já regressou a França.
A operação de busca está a ser coordenada pelo Comando Regional da Polícia de Segurança Pública da Madeira e envolve também a Polícia Judiciária (PJ), a Guarda Nacional Republicana (GNR), o Comando Operacional da Madeira, o Serviço Regional de Proteção Civil, o SANAS e a Autoridade Marítima.
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