A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, falou, esta sexta-feira, aos jornalistas, após a reunião com os polícias. "Tomámos a boa nota e o compromisso de iniciar as negociações no próximo dia 22", explicou, referindo que só aqui é que houve agenda para as entidades se reunirem.
"A prioridade deste Governo tem a ver com aquilo que é o compromisso do Governo. Ou seja, as prioridades são todas. Temos de ter uma polícia moderna, eficaz, e com os meios que dignificam", referiu.
A responsável garantiu ainda que o Executivo quer "fazer cumprir aquilo que está no programa do Governo" e que a situação para a melhoria das condições nas polícias está a ser estudada. Confrontada sobre se uma proposta seria apresentada já no dia 22, Margarida Blasco disse que foram "pedidos contributos".
Já questionada sobre o suplemento de missão, dado à Polícia Judiciária, e agora pedido pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP), a ministra foi ainda confrontada com o facto de este suplemento ir ou não ser atribuído a estas duas últimas forças. "Valorizar as carreiras e a progressão inclui isso e tudo mais. Por isso é que tem de ser tudo negociado - como formação, equipamentos, instalações, tudo aquilo que é necessário", apontou.
A ministra não quis ainda desvendar qual seria o primeiro ponto das negociações, mas os jornalistas perguntaram-lhe se haveria verba para toda esta inovação. "Por isso é que estamos em negociação", respondeu.
Por seu lado, o porta-voz do Sindicato Nacional dos Oficiais da Polícia e porta-voz da plataforma que congrega as estruturas da PSP e GNR, Bruno Pereira, salientou, também no final da reunião, que houve um "firmar de posição" por parte da tutela.
[Notícia atualizada às 17h58]
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