Três apoiantes do Climáximo distribuíram, esta segunda-feira, panfletos no Metro de Lisboa para "alertar para a crise climática e chamar as pessoas à ação pela defesa da vida". A ação durou cerca de três horas.
O porta-voz do grupo Sinan Eden, que esteve no local, salientou que estiveram apenas "a falar com as pessoas para a necessidade de agirmos imediatamente e em conjunto perante o colapso climático". Segundo um comunicado da Climáximo enviado às redações, o grupo garantiu que se está a "normalizar que governos e empresas continuem a destruição, de forma premeditada e coordenada, levando-nos ao colapso climático".
"Delegar-lhes a responsabilidade de travar a crise climática, é o mesmo que esperar que um ditador ponha fim à ditadura. Têm de ser as pessoas a resistir e parar esta guerra com as suas mãos. É possível parar a destruição", pode ler-se no comunicado.
Durante a ação, o grupo recolheu vários testemunhos de apoio. Entre os quais estava o de um professor catedrático que mencionou que a crise climática vai ser a razão de ser da próxima revolução". Houve ainda uma cantora e jornalista ligada à gestão ambiental que se disponibilizou para colaborar o grupo.
"O Climáximo reivindica que é necessário dizer a verdade às pessoas para que possamos tomar decisões informadas e realistas", salientaram ainda os ativistas.
O grupo destacou ainda que "hoje é o quarto dia consecutivo que apoiantes da luta pela justiça climática realizam 'panfletagens' ou manifestações que têm como objetivo dizerem a verdade às pessoas". Recorde-se que nos últimos dias vários ativistas foram detidos durante essas ações.
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