Aumenta o quadro criminal para agressores de funcionários públicos

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, considerou que os profissionais "desempenham funções fundamentais e que é imprescindível reforçar a sua autoridade". 

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Notícias ao Minuto com Lusa
02/05/2024 12:36 ‧ 02/05/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Conselho de Ministros

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou esta quinta-feira "o reforço do quadro da tutela criminal das agressões e ofensas contra" os profissionais públicos, como "as forças de serviço de segurança, pessoal docente e não docente, guardas prisionais e profissionais de saúde". 

Em conferência de imprensa após reunião de Conselho de Ministros, o governante referiu que estes profissionais "desempenham funções fundamentais e que é imprescindível reforçar a sua autoridade". 

Leitão Amaro esclareceu que o reforço da tutela criminal "passa por várias medidas", como o "aumento da moldura penal contra, naturalmente, os agressores que ofendem este profissionais".

Os funcionários ofendidos vão passar a estar isentos das custas judiciais, segundo esclareceu o ministro.

O Governo anunciou ainda a "classificação como crime público em alguns dos casos destes grupos profissionais". 

"O Governo deliberou também iniciar o processo exigível de consultas obrigatórias; concluídas as consultas, a proposta de lei será rapidamente remetida ao Parlamento", referiu o ministro, assegurando que "será nesse contexto que serão conhecidos os detalhes" do futuro diploma.

"Envolve diversos tipos de crime e alterações, quer no limiar mínimo, quer no limiar máximo. Há diferentes situações de crime e de alteração. É necessário dar também através do quadro criminal um reforço da autoridade dos profissionais públicos", resumiu.

Questionado sobre se a medida é um reconhecimento do sentimento de insegurança vivido no país, Leitão Amaro garantiu que "estes profissionais merecem ver a sua autoridade reforçada". "Têm saído notícias sobre o RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] e sobre os números que contam no RASI. Por respeito e pelo dever de sigilo sobre o mesmo, não me vou pronunciar sobre isso", afirmou. 

Ainda assim, o ministro da Presidência assegurou que "em breve o RASI será discutido, designadamente, na Assembleia da República", reforçou Leitão Amaro. 

[Notícia atualizada às 12h56]

Leia Também: MAI apresenta proposta de atribuição de subsídio a elementos da PSP e GNR

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