Na sessão de Câmara de hoje, Pedro Santana Lopes salientou que as pessoas, sobretudo jovens e pessoas de mais idade, "vão deixar de ir para as [piscinas das] Alhadas ou Paião, preocupação que esteve na base de aquisição".
O município figueirense, no distrito de Coimbra, adquiriu por cerca de cerca de 475 mil euros (com recheio) um ginásio e piscina coberta, que estava encerrada ao público desde a pandemia da covid-19, na cave do Edifício Portugal, no Bairro Novo, no centro da cidade.
Segundo o autarca, o equipamento vai ser alvo de uma requalificação que está a ser projetada pelos serviços municipais, incluindo a melhoria de ligação ao exterior e o alargamento da área para hidroterapia, a tempo de reabrir no início do próximo ano letivo para toda a comunidade.
Com esta aquisição, fica para já descartada a construção de uma nova piscina coberta na cidade, cujo estudos apontavam para um investimento na ordem dos seis milhões de euros e custos de manutenção de um milhão de euros por ano.
"Entendo que é uma solução equilibrada e, pelas reações que me chegaram, a população ficou bastante satisfeita com esta decisão", sublinhou Pedro Santana Lopes, que respondia a questões levantadas pela vereadora socialista Diana Rodrigues.
A autarca do PS disse que a solução "parecia interessante", mas questionou o presidente da Câmara sobre se esta aquisição inviabilizava uma nova piscina e novo pavilhão na Figueira da Foz e a forma de gestão.
Sem responder diretamente à questão de uma nova piscina, Santana Lopes disse que a gestão do equipamento não estava ainda definida, mas que a ideia passava pelos serviços municipais.
Leia Também: Chega exige auditoria à Santa Casa e pondera se estende a Santana Lopes