Montenegro condena "ato bárbaro" contra primeiro-ministro eslovaco
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou hoje o "ato inaceitável e bárbaro de violência política" contra o seu homólogo eslovaco, Robert Fico, ferido num tiroteio, e desejou o seu "total restabelecimento".
© @LMontenegropm / rede social X
País Primeiro-ministro
"Em nome de Portugal e em meu nome, expresso toda a solidariedade ao meu colega Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, desejando o seu total restabelecimento. Condenamos com toda a veemência este ato inaceitável e bárbaro de violência política", lê-se numa mensagem divulgada na conta oficial de Luís Montenegro na rede social X (antigo Twitter).
Pouco depois, no arranque do debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, Luís Montenegro iniciou seu o discurso endereçando, em nome do Governo, uma "palavra de solidariedade" a Robert Fico, afirmando que foi "alvo de um atentado".
Queria "deixar nota de uma profunda e veemente condenação por este ato hostil aos valores da democracia e do exercício de funções políticas. Esperamos todos que possa ter um pronto restabelecimento", disse, sendo aplaudido pelo hemiciclo.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ficou ferido num tiroteio em Handlova, a cerca de 150 quilómetros da capital, e foi levado para o hospital, segundo a imprensa local.
A estação de televisão TA3 informou que um suspeito foi detido, enquanto a agência noticiosa eslovaca TASR avançou que o vice-presidente do Parlamento, Lubos Blaha, confirmou o incidente.
Blaha falava numa sessão do Parlamento, cujo funcionamento está suspenso até ordem em contrário.
Em nome de Portugal e em meu nome, expresso toda a solidariedade ao meu colega Robert Fico, Primeiro-Ministro da Eslováquia, desejando o seu total restabelecimento. Condenamos com toda a veemência este ato inaceitável e bárbaro de violência política.
— Luís Montenegro (@LMontenegropm) May 15, 2024
O tiroteio teve lugar em frente à Casa da Cultura local, onde o primeiro-ministro se encontrava com os seus apoiantes. A polícia isolou o local.
Um repórter do jornal diário Dennik N daily ouviu tiros e depois viu os socorristas a transportar o primeiro-ministro para um carro.
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