Estas são as "alterações significativas" previstas para 2024 pelo Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, que destacou num comunicado o contributo da nova equipa de intervenção permanente para o distrito de Faro, que eleva para 36 o número destas equipas na região, face a 2023.
O Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve (CREPCA) relevou também que o dispositivo de combate a incêndios rurais vai contar este ano com o acréscimo de uma equipa de Sapadores Florestais, que será "operacionalizada no município de Silves".
Está igualmente previsto o aumento da compensação atribuída aos bombeiros que integrarem o DECIR em 6,10 euros, com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a suportar mais 3,10 euros e a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) 3,00 euros, quantificou.
Serão também "antecipadas as ações de vigilância e fiscalização nas zonas historicamente mais vulneráveis aos incêndios rurais" e pré posicionados meios de ataque inicial e ou ataque ampliado" em locais estratégicos de pré posicionamento, além de ser "constituído mais um grupo de combate a incêndios".
Para o ataque inicial vai ser feito "despacho inicial, até dois minutos após o alerta, em triangulação de meios terrestres de combate, provenientes dos três corpos de bombeiros mais próximos do local identificado, combinando três equipas de combate a incêndios das referidas unidades e uma equipa logística de apoio ao combate do corpo de bombeiros com responsabilidade de atuação primária na respetiva área de atuação".
O CREPCA indicou que vai também ser "acionado, em simultâneo, se disponível, o meio aéreo de ataque inicial mais próximo e respetiva equipa helitransportada, ou, sempre que o incêndio se localize numa freguesia prioritária, ou ainda, em zonas de elevado perigo, serão despachados os dois meios aéreos de ataque inicial mais próximos, para intervenção combinada de mais do que um meio aéreo de ataque inicial".
"Paralelamente, são acionados pela equipa de manutenção e exploração de informação florestal da GNR, em permanência na SALOC [sala de operações conjunta] do CREPC, os meios e equipas do dispositivo de vigilância, deteção e primeira intervenção que atuam na respetiva área onde se desenvolve a ocorrência", referiu ainda a Proteção Civil.
O CREPCA adiantou que, "atendendo a que, nos últimos anos, fruto de um processo contínuo de lições aprendidas, as medidas implementadas têm-se revelado profícuas", a opção para o DECIR 2024 foi apostar na "consolidação das bases temporárias de estacionamento de meios de combate em locais estratégicos, com elevado perigo de incêndio rural, para pré posicionamento e sustentação logística de unidades de reforço imediato".
Estarão pré posicionadas, enumerou, duas brigadas de combate a incêndios, uma no barlavento (oeste) e outra no sotavento (este) e mobilizados dois grupos de combate a incêndios dos Bombeiros do Algarve e da companhia de ataque estendido da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR.
O dispositivo continua a contar com duas equipas de reconhecimento e avaliação da situação de nível regional, operacionalizadas pelos Bombeiros, à ordem do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC).
Integra, também, as 16 equipas de reconhecimento e avaliação da situação em incêndios florestais de nível municipal, coordenadas pelos respetivos Serviços Municipais de Proteção Civil e com equipa tática de empenhamento de máquinas de rasto operacionalizada por bombeiros habilitados para o efeito, que será este ano reforçada.
A tónica vai também continuar a ser posta "na relação de proximidade com as Juntas de Freguesia nas áreas mais vulneráveis, concluiu.
Leia Também: Versão portuguesa da ópera 'O Principezinho' em cena a 1 e 2 de junho