CDS reitera ser "porto seguro" e não fará coligações com nenhum partido
O cabeça de lista do CDS-PP às eleições antecipadas de domingo na Madeira, José Manuel Rodrigues, reiterou hoje que o partido é um "porto seguro" e reafirmou que não fará coligações com nenhum partido.
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Política Madeira
"O nosso princípio é que após as eleições não faremos coligações de governo com nenhum partido, nem com o PSD, nem com qualquer outro partido", disse, salientando, no entanto, que os centristas estão "dispostos a falar com todos no parlamento regional" para "dar estabilidade política à Madeira" e aprovar o Orçamento.
José Manuel Rodrigues, também presidente da Assembleia Legislativa regional, cargo que ocupa desde 2019 no âmbito do executivo PSD/CDS-PP, agora em gestão, falava aos jornalistas durante um convívio com apoiantes da candidatura, num restaurante nos arredores do Funchal.
O candidato disse que, no decurso da campanha, tem procurado transmitir a mensagem de que, desfeita a coligação com os sociais-democratas, o eleitorado encontrará no CDS-PP um partido "credível, competente e com provas dadas ao serviço da Madeira e dos madeirenses".
"O CDS é um porto seguro para aqueles que estão zangados com as desorientações e os desatinos do PSD, para aqueles que estão descontentes com as divisões internas do Partido Socialista, que nunca se afirma como alternativa a coisa nenhuma, e para aqueles também que estão fartos da demagogia do Chega e também já um bocadinho cansados dos populismos do JPP", explicou.
José Manuel Rodrigues disse também que a campanha da candidatura centrista está "baseada em propostas e soluções para os madeirenses e porto-santenses", pois considera que "as pessoas estão fartas de acusações entre partidos, de questiúnculas, e querem é que se discutam os problemas e se apresentem soluções".
"Eu apelo a todas as pessoas que um dia já votaram no CDS que voltem a confiar o seu voto no CDS-PP, porque aqui está um partido que soube ser competente na oposição e foi competente no Governo e este capital acumulado destas duas experiências é muito importante para o pós 26 de maio", disse.
As legislativas da Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
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