Três arguidos foram acusados pelo Ministério Público do Seixal por tráfico de estupefacientes, dois dos quais viajavam frequentemente até ao Algarve para comprar droga para vender em Lisboa e na Margem Sul. Estes dois arguidos também foram acusados de tráfico e mediação de armas.
Pelo menos desde junho de 2023 que dois dos suspeitos se dedicavam à venda de estupefacientes de diferentes naturezas e de armas, carregadores e munições, segundo elencou o Ministério Público (MP), em comunicado.
“Estes dois arguidos iam regularmente ao Algarve para adquirirem o estupefaciente que depois vendiam na zona da margem sul do Tejo e em Lisboa”, detalhou a nota.
Os indivíduos foram intercetados pela Guarda Nacional Republicana (GNR) a 4 de dezembro de 2023, tendo na sua posse cerca de dois quilogramas de MDMA, suficientes para mais de 13 mil doses, 380gr de cocaína, suficientes para mais de 1.100 doses, mais de 16 quilogramas de canábis (folhas), suficientes para cerca de 42 mil doses e mais de 47 mil euros em dinheiro.
Tinham também três armas de fogo, mais de 600 munições de diferentes calibres, 10 carregadores e um colete à prova de bala.
“O produto estupefaciente, armas, munições e material relacionado destinava-se a ser vendido pelos dois arguidos a terceiros, tal como o dinheiro que lhes foi apreendido era proveniente da venda de produtos e materiais similares, atividades a que desde há vários meses se dedicavam”, explicou o MP.
O terceiro arguido também se dedicava à venda de estupefacientes, tendo-lhe sido apreendidas mais de 680 gramas de canábis - resina, o suficiente para cerca de 3.800 doses.
Um dos suspeitos encontra-se em prisão preventiva, estatuto coativo que o Ministério Público promoveu que se mantivesse.
O inquérito foi dirigido pelas secções do Seixal do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Lisboa, com a coadjuvação da GNR.
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