PS recupera e 'passa' AD. A poucos dias das Europeias, que diz sondagem?

As votações para as eleições Europeias já começaram noutros países mas, em Portugal, realizam-se no domingo, 9 de junho. Já a 2 de junho, dia em que se realizou o voto antecipado, votaram 225.039 eleitores, correspondendo a 89% dos 252.209 inscritos.

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Notícias ao Minuto
07/06/2024 08:14 ‧ 07/06/2024 por Notícias ao Minuto

Política

Sondagens

A dias de os portugueses irem a votos para escolher os representantes na Europa, foram conhecidos, na quinta-feira, os resultados de mais uma sondagem.

De acordo com a análise da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público, a pouco mais de 48 horas das votações, que se realizam domingo, 9 de junho, é o Partido Socialista (PS) quem lidera as intenções de voto.

Segundo os especialistas, esta sondagem coloca o PS à frente da Aliança Democrática (AD), com 33% e 21%, respetivamente. Estes dados mostram uma recuperação do PS, que no estudo anterior surgia, com 30%, atrás da AD, com 31%.

A terceira força política continua a prever-se que será o Chega - apesar de, nesta última projeção, sofrer uma queda, de 15% para 12% dos votos. Já a Iniciativa Liberal (IL) tem 'na mira' o pódio, e continua a aproximar-se, já que face à última sondagem subiu de 6% para 8% da intenção de voto.

CDU, Livre e Bloco de Esquerda (BE) contam com 4% dos votos, o que representa a queda de um ponto percentual cada, e o PAN mantém o mesmo resultado, com 1%.

Face a esta sondagem, quantos eurodeputados podem os partidos eleger? Eis o gráfico que explica:

Notícias ao Minuto© Reprodução RTP 

O que dizem os partidos?

Chega

O cabeça de lista do Chega, António Tânger Corrêa, foi o primeiro a reagir a estas previsões, e face à queda nesta análise, foi questionado pelos jornalistas sobre se a responsabilidade pelos resultados mais baixos que a anterior previsão poderiam ser sua responsabilidade. "Eventualmente, é", referiu. Mas o candidato ao Parlamento Europeu lembrou, no entanto, as sondagens nas Legislativas, que ficaram longe do número de deputados que o partido conseguiu eleger.

"As sondagens valem o que valem, muitas vezes são armas de arremesso durante a campanha", disse, afirmando que na rua sente "apoio popular" e "bastante carinho", assim como "não lhe parece" que os números correspondam à realidade.

Iniciativa Liberal

Já a IL destacou que "é mais uma sondagem" que dá o partido a "crescer fortemente", com o cabeça de lista, João Cotrim Figueiredo, a comentar: "Eu nunca entro em euforia com as sondagens, também não entro em depressão quando não soa boas".

Apontando ainda aos indecisos, Cotrim de Figueiredo diz que os eleitores devem "ponderar" quanto às candidaturas em jogo e frisa: "Boa parte destes 20% nos ainda vamos, nestas 24 horas que faltam de campanha oficial, tentar ir buscar uma boa parte deles".

Livre

Já o cabeça de lista pelo Livre, Francisco Paupério, mostrou-se positivo quanto à previsão, apontando que "o Livre nas sondagens começa sempre por baixo e acaba sempre, normalmente, em cima".

Para Francisco Paupério, as sondagens dizem que um voto nos ecologistas "é um voto no livre" e apela: "A 9 de junho é muito importante mostrar esse voto nas urnas porque é esse que vai contar, é esse que dá mandatos e não são estas sondagens", completou.

PAN

Já o PAN desvalorizou também estes dados conhecidos na quinta-feira. "As sondagens nunca são favoráveis para o PAN, nunca têm sido no passado, não é isso que depois têm demonstrado as eleições", considerou Pedro Fidalgo Marques, apelando à ida às urnas e garantindo que o partido será "a única voz" que defenderá os animais e o ambiente no Parlamento Europeu. 

CDU

O cabeça de lista da CDU, João Oliveira, pediu que o povo dê "força" ao partido para uma "perspetiva bem diferente" daquela que a mais recente sondagem da Universidade Católica aponta. "É preciso que o povo no domingo quando decidir, decida em função daquilo que quer e daquilo que não quer. Dando força à CDU, o povo tem a certeza de que a CDU não se engana", afirmou.

Leia Também: AO MINUTO: Von der Leyen discursou entre protestos; PS à frente da AD?

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