O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou, esta terça-feira, durante uma visita a Genebra que os "portugueses são muito importantes para a Suíça" e que o país "não seria o mesmo se não houvesse portugueses".
"Celebramos [o 10 de Junho] aqui porque os portugueses são muito importantes na Suíça. A Suíça não era a mesma se não houvesse portugueses", afirmou num discurso perante alunos portugueses na Suíça, no âmbito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Destacando que a língua portuguesa é "mais falada" no mundo do que as línguas oficiais da Suíça - como o francês, o alemão e o italiano - o Presidente da República afirmou que os estudantes de português na Suíça "sabem como a língua portuguesa é importante" para estarem "ligados a Portugal", mas também para "estarem ligados ao mundo".
"Vocês quiseram aprender português. Isso é muito importante, para estarem ligados sempre a Portugal. Mas é mais importante porque o português é uma das cinco línguas mais importantes do mundo. São 300 milhões de pessoas em todo o mundo que falam português, em África, na Ásia, nas Américas, na Europa, no Pacífico. Por isso, é importante para estarem ligados a Portugal, mas também importante para estarem ligados ao mundo", disse.
Sublinhe-se que as celebrações em Genebra tiveram início durante a tarde desta terça-feira, com um encontro com alunos do ensino de português no estrangeiro, seguido de um encontro com a comunidade portuguesa, que culminará com um concerto da fadista Cuca Roseta.
A acompanhar o Presidente da República está o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Na quarta-feira, as celebrações terão lugar em Zurique, mas só depois de uma 'escala' na capital, Berna, para um encontro e almoço com a Presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd.
Em Zurique, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro têm previstos encontros com representantes da comunidade portuguesa e com a própria comunidade, este último também finalizado com um momento musical, um concerto de música clássica por jovens músicos portugueses, que encerrarão o programa da dupla comemoração na Suíça.
Quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em articulação com o então primeiro-ministro, António Costa, e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro.
A Suíça é o sétimo país estrangeiro a acolher a celebração, após França (2016), Brasil (2017), Estados Unidos (2018), Cabo Verde (2019), Reino Unido (2022) e África do Sul (2023), sendo que em 2020 e 2021 só houve cerimónias em Portugal devido à pandemia da Covid-19.
Leia Também: Celebrações do 10 de Junho prosseguem com Marcelo e Montenegro na Suíça