Açores. "É precoce" dar "prazo concreto" para operacionalidade do HDES

O governo açoriano considerou hoje "precoce" avançar com prazos para o Hospital Divino Espírito Santo (HDES) ficar totalmente operacional e reiterou que todas as unidades de saúde têm os planos de manutenção da rede elétrica "atualizados".

Notícia

© Facebook / Nuno Martins Neves

Lusa
20/06/2024 14:06 ‧ 20/06/2024 por Lusa

País

Açores

"As unidades de saúde do Serviço Regional de Saúde, incluindo unidades de saúde de ilha e hospitais, têm planos de manutenção em vigor e atualizados, incluindo a rede elétrica", assinala o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), numa resposta a um requerimento do Chega, consultada pela agência Lusa.

O executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) diz ainda não ser possível adiantar com uma previsão para que a atividade do Hospital Divino Espírito (HDES) de Ponta Delgada seja totalmente resposta, na sequência do incêndio de 04 de maio.

"É precoce neste momento avançar com um prazo concreto, uma vez que o Governo Regional ainda não dispõe de relatórios completos sobre a real dimensão dos danos e de como se procederá em termos de reabilitação e reconstrução", lê-se no documento.

Sobre a manutenção dos meios de extinção de incêndio no HDES, o executivo açoriano refere que "todos os equipamentos e sistemas" da unidade de saúde "têm contratos de manutenção em vigor".

No caso do hospital de Ponta Delgada, a "vistoria mais recente" foi realizada em março e a anterior em novembro de 2023, reitera o Governo Regional.

"Sublinha-se, apenas, que no que aos respetivos cabos diz respeito, os mesmos não são alvo de manutenções, mas sim de vistorias", realça o executivo.

O Governo dos Açores identifica três fases na reabertura do hospital: a "retoma faseada conforme a capacidade" hospitalar, a reparação dos danos e a remodelação das infraestruturas.

"A atividade ambulatória - consultas e análises clínicas -- está a decorrer dentro de parâmetros muito aproximados do que acontecia antes do incêndio. Os utentes de casos oncológicos, diabéticos, cardíacos, hemofílicos e outros, têm as suas consultas a decorrer consoante o agendamento existente antes do incêndio", destaca.

O executivo açoriano reafirma ainda que, "à semelhança do que acontece no Serviço Regional de Saúde e outros serviços da administração pública regional, os hospitais públicos não contratualizam seguros contra incêndio".

Em 08 de maio, o Chega/Açores questionou o Governo Regional sobre a reabertura do Hospital de Ponta Delgada, depois do incêndio que deflagrou no sábado, anunciou o partido em comunicado.

O incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para vários locais dos Açores, Madeira e continente.

Leia Também: Hospital de Ponta Delgada realizou mais de 12.600 consultas desde o fogo

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas