“Quando altos responsáveis da União Europeia (UE) querem minimizar a Política de Coesão, reduzindo a sua importância e financiamento, é bom ter no Conselho Europeu uma pessoa que conhece bem as inestimáveis mais-valias dessa Coesão, nomeadamente para as Regiões Ultraperiféricas, como a Madeira”, disse o também presidente da Conferência das Assembleias Legislativas Regionais Europeias.
José Manuel Rodrigues congratulou ainda o ex-primeiro ministro, desejando-lhe o maior sucesso no desempenho do novo cargo.
O socialista António Costa foi eleito pelos chefes de Estado e de Governo da UE como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio, a partir de 01 dezembro de 2024, foi anunciado em Bruxelas.
A decisão foi adotada numa reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, na qual os líderes da UE propuseram também o nome de Ursula von der Leyen para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia, que depende porém do aval final do Parlamento Europeu.
Os líderes nomearam ainda a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, sujeita à eleição pelos eurodeputados de todo o colégio de comissários.
Após a demissão na sequência de investigações judiciais, o ex-primeiro-ministro português António Costa foi escolhido, numa nomeação feita por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representem 65% da população total).
O socialista vai suceder ao belga Charles Michel (no cargo desde 2019) na liderança do Conselho Europeu, a instituição da UE que junta os chefes de Governo e de Estado do bloco europeu.
António Costa é o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu.
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