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Governo dos Açores destaca importância da cooperação com as autarquias

O presidente do Governo dos Açores, José Bolieiro, realçou hoje a importância da cooperação entre o executivo e as autarquias, dando como exemplo a requalificação da frente mar da cidade da Horta, hoje inaugurada, num investimento de três milhões de euros.

Governo dos Açores destaca importância da cooperação com as autarquias
Notícias ao Minuto

23:29 - 02/07/24 por Lusa

País José Bolieiro

"Esta obra é um desses exemplos de compreensão e de entendimento, que fez tornar realidade o que hoje aqui inauguramos", realçou o chefe do executivo açoriano, durante a cerimónia de inauguração da obra, na ilha do Faial, da responsabilidade da Câmara Municipal da Horta, mas que foi financiada, em cerca de um milhão de euros, pelo Governo Regional.

A intervenção, que teve início em 2022, incluía a construção de uma praça central e de uma nova via rodoviária, numa área de intervenção de 17.360 metros quadrados, bem como a plantação de uma centena de espécies arbóreas, a criação de 71 lugares de estacionamento e a construção de uma ciclovia.

O presidente do município faialense, Carlos Ferreira, lembrou, no entanto, que o executivo de coligação (PSD, CDS-PP e PPM), tinha assumido o compromisso de requalificar também o edifício da Marina da Horta, que faria a ligação entre a nova praça agora inaugurada, e o porto de recreio náutico do Faial, um dos mais movimentados da Europa, com mais de um milhar de escalas anual.

"Ficou por construir o edifício Marina, tendo ficado deserto o concurso público lançado pela empresa pública Portos dos Açores, para a sua construção", recordou o autarca social-democrata, acrescentando que "importa desenvolver os procedimentos necessários para a sua materialização", uma vez que essa intervenção é considerada "essencial" para "dar a dimensão que a obra merece".

O projeto de requalificação da frente mar da cidade da Horta foi apresentado, publicamente, em janeiro de 2013, há mais de uma década, e tinha por objetivo intervir em toda a zona ribeirinha da "cidade-mar", numa extensão superior a dois quilómetros, atravessando as três freguesias citadinas (Angústias, Matriz e Conceição), e dividida em cinco fases.

A construção da praça central e de reordenamento do trânsito agora inaugurada, representa o fim da segunda fase da obra, mas Carlos Ferreira garante que a Câmara Municipal da Horta pretende dar seguimento ao projeto.

"A prioridade do atual executivo municipal, no que respeita à requalificação da frente marítima da cidade da Horta, consiste em fazer o que falta da primeira unidade, ou seja, resolver o problema do parque de estacionamento da Rua de São João e começarmos a olhar para o troço entre a igreja das Angústias e o Forte de Santa Cruz, que não foi intervencionado na primeira fase", explicou o autarca.

Um dos problemas que está ainda por resolver, relacionado com este investimento, prende-se com a construção de um silo auto, integrado na primeira fase do projeto, que pretendia concentrar o estacionamento na zona baixa da cidade, que apesar de já estar concluído, nunca foi utilizado, por apresentar problemas estruturais.

O município pretende agora demolir o edifício e construir um parque de estacionamento mais pequeno, bem como uma nova zona residencial, enquanto decorre, em tribunal, o processo de apuramento de responsabilidades, entre o empreiteiro, o projetista e a empresa de fiscalização da obra, que custou cerca de um milhão de euros.

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