A porta-voz da Força Aérea, Patrícia Fernandes, fez um balanço sobre os esforços que estão a ser empenhados nas operações de busca pelos ocupantes que seguiam num barco que naufragou entre São Pedro Moel e a Praia da Vieira, na Marinha Grande, no distrito de Leiria.
Em declarações à SIC Notícias, a capitã foi questionada sobre eventuais dificuldades que estivessem a atravessar nesta operação. "É sempre uma missão que tem a sua dificuldade, pela buscas pelas pessoas e condicionantes em si", começou por dizer, explicando que em causa não estava a apenas a área, o mar, "mas também pela dificuldade que é avistar corpos ou pessoas - e esperando que assim seja - numa aérea que não se sabe em concreto qual é a área das buscas".
O naufrágio aconteceu a menos de dois quilómetros da costa, mas, apesar de poder 'parecer pouca' o perímetro de buscas alarga-se.
Em relação à causa para o naufrágio, a Força Aérea não tem informações sobre a situação, concentrando-se nas buscas.
O alerta foi dado pelas 4h33, mas por volta das 10 horas a operação de resgate continuava, com mais pessoas das que se encontravam desaparecidas a serem encontrados. Na embarcação seguiam 17 pessoas e, de acordo com o último balanço, há três mortos, onze resgatados e três desaparecidos.
Dois dos três cadáveres foram transportados para a Nazaré e o outro para a Figueira da Foz.
O Comando de Operações Marítimas da Marinha Portuguesa mobilizou uma embarcação da Estação Salva-Vidas da Nazaré e um helicóptero da Força Aérea Portuguesa para as buscas. Está ainda empenhada a equipa de vigilância aérea do Comando-local da Polícia Marítima da Nazaré.
Devido à "profundidade do local do afundamento" foi ainda ativado o grupo de mergulho Forense da Polícia Marítima.
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