Convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a paralisação vai decorrer nos turnos da manhã e da tarde, entre as 08:00 e as 24:00, abrangendo os centros de saúde das Unidades Locais de Saúde de Amadora/Sintra, Estuário do Tejo, Loures-Odivelas, Santa Maria, São José e Lisboa Ocidental.
De acordo com o sindicato, com esta greve, os enfermeiros dos cuidados primários de saúde de Lisboa pretendem reivindicar a contabilização dos pontos para efeitos de progressão na carreira, com o pagamento atualizado e dos retroativos desde 2018.
Exigem ainda a operacionalização do designado "acelerador de carreira", a transição para a categoria de enfermeiro especialista de todas as profissionais que não transitaram devido ao seu "legítimo exercício dos seus direitos de maternidade", assim como a vinculação efetiva de todos os enfermeiros que atualmente se encontram em situação precária.
Em comunicado, o SEP lamentou ainda a "ausência de reforço e de investimento" no Serviço Nacional de Saúde e nos cuidados primários no plano de emergência para o setor recentemente aprovado pelo Governo, um documento que considera estar centralizado "na resposta à doença e no forte envolvimento dos grupos privados de saúde".
Os enfermeiros de Lisboa cumprem esta greve um dia após o SEP se ter reunido com o Ministério da Saúde, com as duas partes a chegarem a acordo sobre o protocolo negocial, ou seja, os termos e as matérias que vão ser alvo de negociação.
Para as 11:30, está prevista a entrega de uma moção com as reivindicações ao Ministério da Saúde.
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