Em comunicado, o SMMP endereça "nesta hora triste sentidas condolências aos familiares e amigos" de Joana Marques Vidal, que hoje morreu aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois de ter estado várias semanas internada em coma.
O sindicato destaca Joana Marques Vidal como "uma ilustre magistrada, emérita Procuradora-Geral da República e uma grande defensora da autonomia do Ministério Público (MP), tendo desenvolvido um trabalho altamente meritório em prol da Justiça".
O SMMP recorda ainda que Joana Marques Vidal desempenhou funções em direções do sindicato, nomeadamente, como presidente da mesa da assembleia-geral e presidente do conselho fiscal.
"A sua partida deixa-nos profundamente consternados e é uma grande perda para a família do MP e da Justiça em geral", sublinha.
O ex-presidente do SMMP António Ventinhas, que trabalhou sob direção de Joana Marques Vidal, considerou hoje a morte da antiga Procuradora-Geral da República (PGR) "uma grande perda para a Justiça, para o Ministério Público e para a democracia".
António Ventinhas, que dirigiu o SMMP entre 2015 e 2018, sublinhou que Joana Marques Vidal era "uma pessoa muito interessada no debate sobre os temas da Justiça e do Ministério Público (MP) e teve uma intervenção muito positiva enquanto Procuradora-Geral da República (PGR)".
A informação da morte da ex-PGR foi confirmada à Lusa por fonte próxima da família, depois de ter sido avançada pelo jornal Observador.
Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República, entre 2012 e 2018, sendo sucedida no cargo por Lucília Gago.
[Notícia atualizada às 18h11]
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