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Montenegro anuncia (mais) 95 milhões para Kyiv. "Esforço grande"

Luís Montenegro está em Washington DC, nos Estados Unidos, na cimeira da NATO.

Montenegro anuncia (mais) 95 milhões para Kyiv. "Esforço grande"
Notícias ao Minuto

16:01 - 10/07/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Luís Montenegro

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, falou, esta quarta-feira, em Washington DC, na cimeira da NATO. Em conferência de imprensa, o chefe de Governo adiantou que Portugal tinha "dois grandes objetivos nesta cimeira".

"Por um lado, assumir o seu compromisso de antecipar para 2029 alcançar um quantitativo de despesa no Orçamento do estado equivalente a 2%", afirmou, anunciado que já tinha formalizado "um plano credível" e enviado ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg. E detalhou: "Estão expressas as componentes que incorporam esse esforço, desde logo a componente humana, de recrutamento e retenção de pessoal nas forças armadas portuguesas e também o apoio a ex-combatentes".

Segundo o primeiro-ministro, esse esforço vai fazer com que a atual despesa de Portugal na área da defesa, "que ronda os 4.186 milhões de euros, possa atingir cerca de 6.000 milhões de euros em 2029".

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O primeiro-ministro destacou ainda o apoio "incondicional" de Portugal à Ucrânia, e anunciou um nova ajuda. "Vamos acrescentar, ainda este ano, 95 milhões de euros aos 126 que estavam previstos" aquando da assinatura de um acordo com Kyiv, quando Volodymyr Zelensky visitou o país. "Será um esforço na casa dos 221 milhões de euros que faremos este ano", contabilizou.

Montenegro garantiu que o Governo estava "muito empenhado" em que a indústria de defesa - nas mais variadas dimensões - pudesse ser uma "componente importante", ou seja, que este valor possa ser "despendido na aquisição de material na nossa indústria". "É um esforço grande, que é também completado com a nossa despesa ao nível do treino. Temos colaborado já com a Ucrânia nesse objetivo, por exemplo, num programa de formação para pilotar F-16, e também um esforço grande no que diz respeito à assistência hospital, médica e técnica".

"Esta cimeira importante para perspetivar próximos tempos desta Aliança, numa altura crucial, em que é preciso reestabelecer a paz e olhar para todas as ameaças que, pelo mundo fora - e em especial no sul -, estão hoje mais visíveis através da intervenção de países 'extra' Aliança Atlântica", afirmou ainda o primeiro-ministro.

[Notícia atualizada às 16h18]

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