O Governo decidiu nomear Sérgio Agostinho Dias Janeiro para presidente do
INEM, depois de Vítor Almeida se ter demitido do cargo, apenas uma semana após ter assumido funções, revelou o ministério da Saúde num comunicado enviado esta sexta-feira às redações.
De acordo com o Executivo, a nomeação foi feita "em regime de substituição por 60 dias, por vacatura do cargo" e será agora "aberto um concurso junto da CReSAP".
Sérgio Dias Janeiro é médico e, atualmente, Diretor do Serviço de Medicina Interna do Hospital das Forças Armadas, onde, de 2022 a 2023, ocupou o cargo de Diretor Clínico do Serviço de Urgência.
Nasceu em Vale de Cambra, em 1981, e licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, tendo feito a Formação Militar Complementar ao Curso de Medicina para o Exército, na Academia Militar, no curso de 1999-2006.
O Tenente-Coronel Médico conta, também, no seu currículo com o curso de paraquedismo militar, de Advanced Trauma Life Support (ATLS) e Medical Response to Major Incidents (MRMI), além dos cursos certificados pelo INEM de Viatura Médica de Emergência e Reanimação para Médicos, Médico Regulador do Centro de Orientação de Doentes Urgentes e Curso de Fisiologia de Voo e Segurança em Heliportos.
Médico especialista em Medicina Interna, Sérgio Dias Janeiro foi também Diretor de Curso de Suporte Avançado de Vida (SAV) e Formador do European Trauma Course (ETC) e do Tactical Combat Casualty Care (TCCC).
Cumpriu ainda uma comissão em operações NATO em Kabul, no Afeganistão, no Medical Advisor da Operational Mentoring and Liaison Team e é membro da Ordem dos Médicos desde 2006 e do Colégio da Especialidade de Medicina Interna desde 2014.
No mesmo comunicado, enviado hoje às redações, o ministério da Saúde confirmou que, após ter anunciado, no dia 4 de julho, a nomeação de Vítor Almeida, "médico anestesista com comprovada experiência em emergência médica", para Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), este concluiu, nos contactos com a tutela, que "não estavam reunidas as condições para assumir a presidência do INEM, por razões profissionais e face ao contexto atual do instituto".
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