A Polícia Judiciária (PJ) deteve, no distrito de Braga, um cidadão estrangeiro, no cumprimento de um mandado de detenção internacional, emitido no início de junho pelas autoridades judiciárias brasileiras, suspeito da prática dos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.
Os factos ocorreram em 2022 numa cidade do Estado de São Paulo, no Brasil, onde o detido, na qualidade de representante de uma empresa, participou ativamente na promoção e na gestão dos produtos financeiros oferecidos pela mesma, "atraindo investidores, com promessas de elevados rendimentos e liquidez imediata", lê-se num comunicado da autoridade a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Segundo a PJ, o suspeito lançou a sua própria moeda digital, iniciando negociações com várias bolsas. A dada altura, alegando um ataque de hackers, a empresa enviou e-mails aos clientes informando-os da suspensão dos pagamentos, não tendo estes conseguido recuperar os montantes investidos.
Com a sua conduta, poderá ser condenado numa pena de prisão de 10 anos.
O homem foi presente ao Tribunal da Relação de Guimarães que determinou que ficasse a aguardar o processo de extradição sujeito à medida de coação de apresentações trissemanais no posto policial da sua área de residência.
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