As pautas de classificação dos quase 289 mil exames nacionais do 11.º e 12.º anos realizados entre 14 e 28 de junho serão hoje afixadas nas escolas frequentadas pelos alunos.
Novamente este ano, os exames voltaram a ser exigidos apenas a quem pretenda candidatar-se ao ensino superior: Dos 156 mil alunos que se inscreveram nas provas, apenas 57% disse que tinha como objetivo prosseguir os estudos (no ano passado eram 59%).
Os alunos que achem que as notas atribuídas não estão corretas podem pedir a reapreciação das provas, tendo de esperar até 8 de agosto para conhecer a nova nota atribuída, que pode subir mas também descer.
Os alunos podem inscrever-se na 2.º fase de exames esta semana, que irá decorrer entre 18 e 24 de julho.
A 22 de julho arranca a 1.º fase das candidaturas ao concurso nacional de acesso ao ensino superior, que termina a 5 de agosto, sendo os resultados conhecidos a 25 de agosto.
Este é um ano de transição entre as regras que vigoram desde a pandemia e o novo regime dos exames nacionais.
Para os alunos do 12.º ano as regras mantêm-se inalteradas, mas os estudantes do 11.º já terão de realizar, pelo menos, três exames para concluir o secundário: Português no 12.º ano, que passa a ser obrigatório para todos os alunos dos cursos científico-humanísticos, e outros dois à sua escolha.
Novamente este ano, houve mais raparigas a realizar exames nacionais (56% vs 44% de rapazes).
As provas com mais alunos inscritos voltaram a ser as de Português (44.421 inscritos), Biologia e Geologia (43.281), Física e Química A (40.290) e Matemática A (38.732).
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