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Trump? Há uma "subida muito preocupante de níveis de violência política"

Paulo Rangel reagiu esta segunda-feira o ataque contra Donald Trump durante um comício no sábado.

Trump? Há uma "subida muito preocupante de níveis de violência política"

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, Paulo Rangel, revelou esta segunda-feira preocupação com "atos de violência política" na sequência do atentado contra Donald Trump durante um comício.

 

Há uma "subida muito preocupante de níveis de violência política na sociedade internacional", começou por dizer Paulo Rangel, referindo os casos do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, e da primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen que também foram recentemente alvos de "atentados gravíssimos".

"Estamos perante uma certa frequência de agressões, de atos de violência política que, nas últimas décadas, estavam banidos", declarou Rangel, acrescentando que "isto é um alerta para os níveis de polarização, radicalização e extremismo na vida e linguagem política".

Paulo Rangel ressalvou que a "moderação é absolutamente necessária" neste tipo de casos, enfatizando a intervenção de Biden para que se "baixe o nível de radicalismo e extremismo da retórica política" levando alguns a comportar-se de forma "totalmente intolerável".

De recordar que Donald Trump foi atingido a tiro numa orelha durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, EUA, no sábado à noite.

Duas pessoas morreram, incluindo o alegado agressor, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.

Anteriormente, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, já tinha condenado o atentado contra o ex-presidente dos EUA. 

"Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente", escreveu Luís Montenegro, na rede social X.

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa recorreu à página oficial da Presidência para expressar "a sua mais viva condenação ao atentado".

Na nota, Marcelo envia ainda "condolências à família da vítima mortal" e deseja rápidas melhoras a "todos os afetados", deixando por fim um apelo. "Que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos", terminou.

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