A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que comporta os bairros de Alfama, Baixa, Chiado, Castelo, e Mouraria, convocou uma sessão pública com "dezenas de testemunhos e relatos da população" para pôr "a nu o clima de insegurança e o drama de um quotidiano inseguro".
Segundo comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, "nos últimos meses, com manifestações crescentes desde a pandemia, a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior tem detetado sinais preocupantes da degradação dos níveis de segurança no território".
Alega a Junta que são inúmeras as queixas e denúncias sobre fenómenos de criminalidade, "que levam a um sentimento de perigo crescente por um grande número de moradores, com especial preocupação para os seniores e agregados familiares com crianças".
A nota dá conta de assaltos com recurso a armas brancas e de fogo, vandalismo nas ruas e nos edifícios, ocupações ilegais de imóveis, tráfico e consumo de droga na via pública, agressões, violações e até homicídios.
"É tempo de denunciar a situação e de os moradores dizerem “NÃO!”. As respostas são insuficientes. É tempo de dar voz a quem se sente vítima de uma situação cada vez mais insustentável", pode ler-se.
Assim, a Junta convocou, no dia 18 de julho, quinta-feira, pelas 18 horas, a população de Santa Maria Maior junta-se para "denunciar a crescente insegurança".
Paralelamente, o Presidente da Junta, Miguel Coelho, fará o diagnóstico da segurança na freguesia e apresentará propostas para uma freguesia mais segura, que poderão ser implementadas pelas forças de segurança, a Câmara Municipal de Lisboa e o Governo.
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