Segundo a PJ, o incêndio terá sido provocado com "recurso a um maçarico, após arrombamento dos acessos ao espaço, aparentemente num quadro de desavença e represália".
Na manhã do incidente, a PSP revelou à Lusa que o alerta fora dado pelas 05:00 e que, por haver suspeita de fogo posto, foi acionada o piquete da Polícia Judiciária ao local.
Na mesma data, na sua página da rede social Instagram, o Centro Social Autogerido (CSA) A Gralha referia que ter sido alvo de "um violento ataque que provocou inúmeros danos materiais", designadamente a "destruição da porta e da montra, tentativa de incêndio da biblioteca social, incêndio de publicações informativas/políticas/associativas e destruição parcial da zona da cozinha".
A instituição surgiu em 2019 para a "construção de alternativas e resistência ao sistema opressivo hierárquico e autoritário, sendo um local de convívio, de criação de pensamento crítico e de difusão de conhecimento livre, de intercâmbio de saberes, de ações combativas, de apoio às lutas sociais, de experimentação de práticas de economia baseadas na horizontalidade e no apoio mútuo", lê-se na página oficial do Instagram.
O detido vai ser presente à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
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