Durante a leitura do acórdão, a presidente do coletivo de juízes referiu que o arguido, em prisão preventiva, mostrou "frieza e falta de afetividade pelo ser humano".
"Espero que retire alguma lição daqui para a frente", atirou a magistrada.
Além disso, a juíza frisou que os problemas não se resolvem à facada.
Em fevereiro de 2023, o arguido de 26 anos, agora condenado, esfaqueou cinco vezes, duas das quais em órgãos vitais, um homem à porta de uma discoteca no Porto.
O arguido e o ofendido integravam um grupo de seis pessoas que se juntou com o propósito de comprar o acesso à área reservada da discoteca, dividindo entre todos a despesa, tendo estado na origem das agressões uma discordância quanto ao valor cobrado pelo ofendido.
"Uma discussão sobre cinco euros deixou o ofendido entre a vida e a morte, algo que é desprezível", frisou a magistrada.
A juíza recordou que a vítima, jogador de futebol de 21 anos, teve de ser reanimado e operado de urgência após o esfaqueamento.
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