Segundo o Jornal de Notícias, "quase meio ano depois só três processos a cargo da Inspeção-Geral da Administração Interna em articulação com a Inspeção-Geral em Atividades em Saúde continuam em curso, mas sem que tenham resultado em castigo".
Ao jornal, o comando-geral da GNR referiu ter sido processado administrativamente os "respetivos certificados de incapacidade temporária apresentados pelos seus militares, os quais foram devidamente emitidos pelos respetivos médicos", acrescentando não ter sido instaurado qualquer processo disciplinar.
A PSP informou, por seu lado, que "até ao momento não foi detetada qualquer baixa fraudulenta".
No início do ano vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, apesar de a plataforma que representa 11 sindicatos e associações destas forças de segurança não ter assumido que fosse uma forma de protesto.
O comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP anunciou a 07 de fevereiro a abertura de um inquérito para apurar as baixas médicas de 44 polícias do Corpo de Intervenção.
O então ministro da Administração Interna José Luís Carneiro determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre as "generalizadas e súbitas baixas médicas apresentadas por polícias".
Os polícias da PSP e os militares da GNR reclamavam o pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.
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